Faltou tempo na Itatiaia rs
Hooponopono
Não sou cristã. Sequer creio em Deus. Digo que sou atéia, apenas para facilitar a compreensão do outro, mas não sou. O Ateísmo quer provar que Deus não existe. Eu não tenho essa pretensão, nunca tentei convencer ninguém disso. Eu apenas não creio e tento respeitar a crença do outro. Mas, confesso, que falho muito nisso rs
Eu desconfio que há um "divino" em cada ser humano. Mas não é nada externo a nós, nada superior a nós. É uma energia que temos e não sabemos e que é transformadora.
Apesar da minha não crença, adoro ler sobre espiritualidade, adoro algumas músicas gospel, adoro ver rituais religiosos. Acho lindo e divino quem se dedica àquilo que crê, pois se você não vive sua fé, seja ela qual for, você é hipócrita.
Então, estava agora há pouco ouvindo pelo Youtube a oração "original" do Hooponopono. Para quem não sabe, trata-se de um pedido de perdão por todo mal causado consciente ou inconscientemente, dizendo que sente muito por isso, que agradece a oportunidade de redenção e que ama o outro. A ideia é assumir a responsabilidade pelos seus atos e de seus antepassados e quebrar a corrente de ressentimentos que possa estar prendendo a evolução de quem feriu e de quem foi ferido. Muito bacana!
Mas, aí, lembrei de gente que conheço e que volta e meia fala do Hooponopono. Alguns, são pessoas que não tiram os olhos do próprio umbigo. Por isso, senti necessidade de vir aqui falar disso. Qualquer mantra, oração, macumba, pensamento positivo, desejo latente, código de grabovói faz efeito se você não vivenciá-lo, se você não exercitar aquilo que busca. Não precisa crer em Deus pra isso, nem seguir Cristo, Maomé ou Buda.
E, no caso do Hooponopono, se você quer quebrar essa energia decorrente de eventuais desacertos, além de mentalizar e repetir essa oração, FAÇA ALGO CONCRETO pelo seu próximo. Dedique-se a algo em que acredita, na prática. Não adianta orar, rezar, cantar, mentalizar apenas. Pratique o desejo de evoluir a si mesmo e à humanidade.
Voluntarie-se em alguma causa. Use sua profissão para ajudar alguém, uma vez ou outra. Esteja disponível para o próximo, seja ele quem for, seja de que modo for. Viva o que você prega e acredita!
Dito isso, ouça que delicinha o Hooponopono musicado.
Bairro Tijuca - Contagem/MG
Recentemente, os moradores do Bairro Tijuca, em Contagem, descobriram por avisos nos ônibus que o horário da linha que atende ao bairro seria modificado, com redução dos carros, gerando intervalo de até 3 horas entre uma corrida e outra.
Inconformados, os moradores fizeram protesto, incentivados pela liderança de Magali Fernandes, Adma Queiroz, Vera Oliveira e Wanderléia Borges, e conseguiram reunir-se na Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas - SETOP, que gerencia o DER/MG.
Lá descobriram que o consórcio Uniminas mentiu para os órgãos fiscalizadores do Estado, apresentando uma falsa concordância da comunidade, como se tivesse havido uma reunião onde o assunto teria sido discutido. Mas tão reunião nunca ocorreu.
Diante disso, os moradores conseguiram reverter a situação temporariamente: outra linha de bairro vizinho atenderá a região nos horários em que a linha do bairro não terá corrida. Mas, continuam as negociações.
Cabe ressaltar que o bairro Tijuca é um "canto" da Pampulha. Não é rota para nenhum outra bairro e por isso não há outra linha que passe na região. Não há outra alternativa para os moradores a não ser a linha 2820 que teve os horários reduzidos.
Parabéns, Magali (minha mãe rs), Vera, Adma, Wanderléia e moradores do bairro que aderiram ao protesto!
Alerto sobre a importância de retomarem a Associação Comunitária do Bairro Tijuca - ASCOBAT, para fortalecer todas as lutas da comunidade.
E obrigada por me apoiarem nesta pré-candidatura!
Ei, você aí! Me dá um dinheiro, aí?
Há algumas semanas, fui buscar orientação com um político experiente. Minha principal dúvida era como fazer campanha sem dinheiro. Queria que ele me desse ideias sobre como atingir o Interior do Estado sem precisar ir com frequência para engajar eleitores.
Já fui chegando na reunião e dizendo:
- Eu não tenho um tostão para investir em campanha, então como conseguir votos no Interior, já que não poderei viajar com a frequência necessária? Será que é possível?
Ele:
- Olha, Adriana, é possível gastar pouco... Eu consegui 30 mil votos nas últimas eleições estaduais gastando muito pouco... Eu só investi quinhentos mil reais na campanha...
Entrei em choque rsrsrs... Não consegui esboçar reação. Percebendo isso ele acrescentou:
- 500 mil não é nada... Outros candidatos gastaram 2 milhões, 3 milhões...
Confesso que o primeiro pensamento foi "impossível me candidatar, não vai dar certo". Porém, no desenrolar da conversa ele me motivou bastante sobre meu perfil, sobre minhas bandeiras e outras coisas. E decidi que não vou desistir por causa de grana. Vou calçar a cara e pedir dinheiro pros outros... Fazer o quê?! rs
A princípio, procurei apoiadores voluntários. Consegui vários, mas não o suficiente para alcançar as principais regiões do Estado. Na verdade, minha equipe de apoiadores está concentrada na Região Metropolitana e apenas um deles atua no Norte de Minas.
Precisarei então pagar pessoas para divulgarem meu material de campanha por toda Minas Gerais. Além disso, preciso visitar as cidades, ou seja, gastos com passagem e hospedagem.
Enfim, de fato, preciso de grana. Preciso de muita grana.
A estimativa é de que seja preciso um mínimo de 40 mil votos para ser eleita. Não conseguirei isso divulgando minha campanha apenas nas redes sociais e em Belo Horizonte. Tenho que viajar e tenho que contratar uma equipe!
Para se ter ideia, estou planejando uma estratégia para alcançar formadores de opinião no Interior, por meio de correspondência. A princípio, são 3.700 cartas, com o selo a R$1,70. Só aí são cerca de 6 mil reais que não tenho e não sei de onde tirar rsrsrs E isso é apenas um dos gastos.
Outra estratégia é visitar pelo menos 100 cidades dos 853 municípios mineiros. A passagem mais barata, ida e volta, custa 50 reais e a mais cara fica em 300. E uma pensão barata não custa menos que 60 a 100 reais por noite, conforme o local.
Realmente, não sei onde eu estava com a cabeça ao crer que poderia fazer uma campanha sem grana.
E é aí que você entra rsrsrs...
O sucesso da minha campanha depende, entre outros, da sua colaboração financeira e para isso criei uma vaquinha online, tudo nos termos permitidos pelo Tribunal Superior Eleitoral - TSE.
Uma novidade nas eleições 2018 é a proibição de financiamento de campanha por pessoas jurídicas (empresas) e a possibilidade da realização de crowfunding (termo consagrado para financiamento coletivo). E, para tanto, o TSE já habilitou empresas que podem realizar a coleta de doações.
As regras são simples:
1) só pessoa física pode doar;
2) o dinheiro somente será disponibilizado em 16 de agosto, início da campanha eleitoral;
3) se a candidatura não for aceita, os valores serão devolvidos a todos que doaram.
Sobre os valores a serem doados:
A) cada pessoa pode doar no máximo até 10% de seu rendimento anual recebido em 2017;
B) a doação não pode ultrapassar 10 salários mínimos por pessoa;
C) o candidato a deputado estadual não pode gastar mais que 1 milhão de reais.
Eu preciso da sua doação, seja ela de 2 reais, 5 reais ou 10 salários mínimos! Pode ser doação única, doação mensal, pode ser com qualquer frequência, mas, pelamordedeus, doe! E divulgue este pedido entre seus contatos.
Acesse minha vaquinha online e contribua. Obrigada!
Já fui chegando na reunião e dizendo:
- Eu não tenho um tostão para investir em campanha, então como conseguir votos no Interior, já que não poderei viajar com a frequência necessária? Será que é possível?
Ele:
- Olha, Adriana, é possível gastar pouco... Eu consegui 30 mil votos nas últimas eleições estaduais gastando muito pouco... Eu só investi quinhentos mil reais na campanha...
Entrei em choque rsrsrs... Não consegui esboçar reação. Percebendo isso ele acrescentou:
- 500 mil não é nada... Outros candidatos gastaram 2 milhões, 3 milhões...
Confesso que o primeiro pensamento foi "impossível me candidatar, não vai dar certo". Porém, no desenrolar da conversa ele me motivou bastante sobre meu perfil, sobre minhas bandeiras e outras coisas. E decidi que não vou desistir por causa de grana. Vou calçar a cara e pedir dinheiro pros outros... Fazer o quê?! rs
A princípio, procurei apoiadores voluntários. Consegui vários, mas não o suficiente para alcançar as principais regiões do Estado. Na verdade, minha equipe de apoiadores está concentrada na Região Metropolitana e apenas um deles atua no Norte de Minas.
Precisarei então pagar pessoas para divulgarem meu material de campanha por toda Minas Gerais. Além disso, preciso visitar as cidades, ou seja, gastos com passagem e hospedagem.
Enfim, de fato, preciso de grana. Preciso de muita grana.
A estimativa é de que seja preciso um mínimo de 40 mil votos para ser eleita. Não conseguirei isso divulgando minha campanha apenas nas redes sociais e em Belo Horizonte. Tenho que viajar e tenho que contratar uma equipe!
Para se ter ideia, estou planejando uma estratégia para alcançar formadores de opinião no Interior, por meio de correspondência. A princípio, são 3.700 cartas, com o selo a R$1,70. Só aí são cerca de 6 mil reais que não tenho e não sei de onde tirar rsrsrs E isso é apenas um dos gastos.
Outra estratégia é visitar pelo menos 100 cidades dos 853 municípios mineiros. A passagem mais barata, ida e volta, custa 50 reais e a mais cara fica em 300. E uma pensão barata não custa menos que 60 a 100 reais por noite, conforme o local.
Realmente, não sei onde eu estava com a cabeça ao crer que poderia fazer uma campanha sem grana.
E é aí que você entra rsrsrs...
O sucesso da minha campanha depende, entre outros, da sua colaboração financeira e para isso criei uma vaquinha online, tudo nos termos permitidos pelo Tribunal Superior Eleitoral - TSE.
Uma novidade nas eleições 2018 é a proibição de financiamento de campanha por pessoas jurídicas (empresas) e a possibilidade da realização de crowfunding (termo consagrado para financiamento coletivo). E, para tanto, o TSE já habilitou empresas que podem realizar a coleta de doações.
As regras são simples:
1) só pessoa física pode doar;
2) o dinheiro somente será disponibilizado em 16 de agosto, início da campanha eleitoral;
3) se a candidatura não for aceita, os valores serão devolvidos a todos que doaram.
Sobre os valores a serem doados:
A) cada pessoa pode doar no máximo até 10% de seu rendimento anual recebido em 2017;
B) a doação não pode ultrapassar 10 salários mínimos por pessoa;
C) o candidato a deputado estadual não pode gastar mais que 1 milhão de reais.
Eu preciso da sua doação, seja ela de 2 reais, 5 reais ou 10 salários mínimos! Pode ser doação única, doação mensal, pode ser com qualquer frequência, mas, pelamordedeus, doe! E divulgue este pedido entre seus contatos.
Acesse minha vaquinha online e contribua. Obrigada!
5º dia útil
No momento certo, apresentarei detalhadamente minha plataforma política. Mas, hoje, dia 14 de maio de 2018, às 21:24 horas, sem saber ainda o dia em que receberei o pagamento do mês de abril, quero que saibam, todos os colegas do IPSEMG, todos os servidores do Estado, aposentados e pensionistas, que edição de lei obrigando o pagamento integral de salário e proventos no quinto dia útil do mês, será uma de minhas prioridades.
E esse bando de deputados estaduais que não fizeram isso até hoje devem ser banidos da ALMG!
E esse bando de deputados estaduais que não fizeram isso até hoje devem ser banidos da ALMG!
Médicos, dentistas, aposentados
Sempre foi assim: médico e dentista não defendem os administrativos, administrativos não defendem enfermagem e acds e a enfermagem segura sozinha a barra das greves e manifestações no IPSEMG.
Nas últimas manifestações, a coisa mudou e os servidores administrativos lutaram junto com o pessoal da enfermagem e do Odontológico. Deus conserve! Que os orixás e todos os santos digam Amém! Nada mais justo, pois a grande maioria das reivindicações atinge a todos, igualmente.
Mas o médicos e dentistas, não! Aposentados também não. Continuam distantes, continuam sem aderir aos protestos, continuam virando as costas para os demais servidores, seus colegas de trabalho. Mas não param de reclamar nas redes sociais...
E, de boa, de boa de verdade, eu queria entender porquê?
Vamos esquecer o "pratrasmente", consideremos o aqui e agora: pagamento da primeira parcela de salário depois do dia 19 do mês. Por acaso, você, aposentado, médico e dentista, não se importa em receber salário no final do mês? Não faz diferença a data em que receberá seu pagamento? Eu acredito que faz sim, pois vejo vocês reclamando.
Então, porque não estão protestando conosco? Porquê???
Sua adesão é de fundamental importância para fortalecer o movimento. Precisamos de vocês!!!
Se não pagar, o IPSEMG vai parar!
Do 5º dia útil foi para o 10º e a gente não fez nada.
Do 10º dia útil foi para o 12º e continuamos sem fazer nada.
Agora querem pagar nosso salário no 15º dia útil e a gente parou o trânsito.
E vamos continuar fazendo isso!!!
Assista a reportagem na Globo.
Vídeo - Pela valorização do Bombeiro Civil
Sou pré-candidata a Deputada Estadual e procuro apoio de lideranças.
É golpe - resposta do colega Hugo Marcondes
Esclarecimentos do colega Hugo Marcondes, enviado como comentário no texto É golpe!
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Prezada Adriana,
Com os cordiais cumprimentos registro esclarecimentos que reputo como importantes quanto ao texto "É golpe!".
Na última quarta-feira, dia 02/05/2018, fui chamado pela minha chefia imediata e indagado quanto à iniciativa do SISIPSEMG de postular em juízo a retomada da contribuição sindical de forma compulsória para os servidores do Instituto.
Prezada Adriana,
Com os cordiais cumprimentos registro esclarecimentos que reputo como importantes quanto ao texto "É golpe!".
Na última quarta-feira, dia 02/05/2018, fui chamado pela minha chefia imediata e indagado quanto à iniciativa do SISIPSEMG de postular em juízo a retomada da contribuição sindical de forma compulsória para os servidores do Instituto.
Não imaginava que o SISIPSEMG teria a coragem de propor tal iniciativa, sem ampla e prévia discussão com a categoria.
Informado do número do processo e fiz impressão das informações possíveis de serem obtidas via PJE.
Participei da assembleia do dia 02/05/2018 e abordei a Tieta sobre a demanda judicial, registrando a minha estranheza e revolta quanto àquela iniciativa, sem a prévia e ampla discussão do tema com a categoria.
Registrei não ter tido ciência do edital de convocação e questionei ainda o fato do resultado da assembléia não ter sido divulgado no sítio do SISIPSEMG.
Na manhã de ontem fui informado da repercussão da minha iniciativa junto ao grupo de WhatsApp Ipsemg mais forte, contendo afirmações totalmente inverídicas quanto à minha conduta e aos meus interesses pessoais.
Hoje tive ciência da sua manifestação neste blog.
Apresentadas estas considerações esclareço:
1- Pela sua iniciativa ficou devidamente evidenciado que a conduta adotada pelo SISIPSEMG não foi correta.
2- O meu relacionamento com a atual diretoria do SISIPSEMG objetiva apenas o avanço nas conquistas de melhorias funcionais para os servidores do IPSEMG. Não tenho qualquer interesse em participar de movimentos políticos partidários e tão pouco de compor chapa para disputar a direção do SISIPSEMG.
3- Fui acusado por colegas que participam do grupo IPSEMG mais forte de ter guardado segredo das informações relativas à demanda judicial proposta pelo SISIPSEMG por possuir interesses com a atual diretoria do SISIPSEMG e, pior, de ter interesse em participar da diretoria do referido sindicado, seja pela diretoria atual ou por outra que vier a representar a nossa categoria. Este pensamento não é correto. Não tenho qualquer interesse nem intenção.
4- Minha participação nas assembleias realizadas pelo SISIPSEMG e nas reuniões realizadas na CAMG não tem por objetivo a conquista de qualquer cargo, como foi sugerido por colega no grupo de WhatsApp Ipsemg mais forte.
5- Os colegas que trabalham na CAMG estão se reunindo, de forma espontânea, toda manha, no horário de 10:00 às 11:00h, no hall do 3º andar do Edifício Gerais, realizando um movimento de vigília, com o objetivo de pressionar o Governo, a atual administração do IPSEMG e o SISIPSEMG a cumprir os 9 itens da ata que foram acordados e, principalmente, concluir a revisão do plano de carreira e vencimentos do IPSEMG. Estamos incomodando a todos!
Agraceço a sua atenção e espero que você continue nos ajudando na luta por melhor condições de trabalho, melhores salários e uma representação sindical que realmente seja digna dos servidores do Instituto.
Atenciosamente
Hugo Marcondes dos Reis Júnior
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Você sabia que, mesmo a internet sendo um ambiente público, tudo que compartilha ou copia deve respeitar o direito do autor?
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Você sabia que, mesmo a internet sendo um ambiente público, tudo que compartilha ou copia deve respeitar o direito do autor?
É golpe!
Dia 02/05 tivemos assembleia convocada pelo sindicato e não pude comparecer, em razão da perda de uma prima. No dia seguinte, soube pelos grupos de zap que um senhor, colega nosso com formação jurídica, levou documentos e acusou o SISIPSEMG de ter entrado com uma ação judicial para retornar a contribuição confederativa que caiu com a Reforma Trabalhista. Contaram ter havido bate boca com a direção do SISIPSEMG e que foi um fuzuê.
A princípio não me importei. Todos os sindicatos fizeram isso, mas só obtiveram ganho de causa aqueles cujos trabalhadores pediram, em assembleia, a volta do desconto.
Fui procurar saber quem era o tal senhor e me disseram tratar-se de Hugo Marcondes, colega que todos respeitam pela competência e profundo conhecimento do IPSEMG. Uma pessoa, de fato, ímpar. Porém, nunca afeito a comparecimentos espalhafatosos em assembleias do sindicato. Achei muito estranho isso.
Pedi um amigo que obtivesse cópia da ação em que o sindicato pede o desconto de volta. O susto foi enorme. No processo foi juntada ata de uma assembleia da categoria pedindo de volta a contribuição federativa, ocorrida em 19/01/2018. Como assim?! Eu vivo com nariz pregado no site do Sisipsemg e não vi isso??? Pesquisei mais um pouco e descobri que:
1) Todas convocações para as assembleias são publicadas nas redes sociais do sindicato, bem como, logo após, são publicadas fotos da assembleia; exceto a do dia 19 de janeiro: não houve convocação em rede social nem foi postado fotos da mesma.
2) Nenhuma (raríssimas) convocação para assembleia é publicada no Diário Oficial; exceto a do dia 19 de janeiro: foi publicada dia 18.
3) Nenhuma (raríssimas) assembleia ocorre nas dependências do Sindicato, mas sim na porta do HGIP ou outro local onde caibam muitas pessoas; exceto a do dia 19 de janeiro: foi realizada "a portas fechadas" na Sede da entidade.
É certo que a lei não aponta como deve ser feita a convocação e desde que ela exista, a assembleia é válida. Porém, os 3 itens acima apontam indícios de má-fé e é impossível ficar assistindo o Sindicato (pela milionésima vez) nos fazer de trouxas.
Juntei provas de tudo e ia procurar o Ministério Público hoje, dia 04. Porém, lembrei que havia visto no cópia do processo que a audiência para retorno da contribuição seria hoje cedo. Então, fiz diferente: fiz denúncia no MP pelo site da entidade e hoje cedo fui à Justiça do Trabalho e levei tudo para o advogado do IPSEMG usar contra o Sindicato, no momento oportuno (a audiência de hoje não iria discutir o mérito da questão).
Claro que fervi de ódio ao ver a falcatrua que fizeram. Mas também fervi de indignação. Por que o colega Hugo Marcondes, advogado de primeira linha em se tratando de assuntos do IPSEMG, não tomou as providências que tomei, ao invés de fazer fuzuê em assembleia? Tem algo no ar que ainda não entendi...
Em privado, recebi várias manifestações: que ele está com o IPSEMG-FORTE e o pessoal da Chapa 2, querendo tomar o Sindicato para depois obter cargos na Administração do Instituto; que ele é amigo da Direção do SISIPSEMG e que aquilo não passou de teatro e mais um tanto de coisa. Sinceramente, não sei. Só sei que de fato, ele poderia ter denunciado no MP e encaminhado à Procuradoria e não o fez. Isso por si só me causa estranheza.
Bom, é isso! Agora os documentos estão no MP e com o advogado do processo. Se vai dar em algo, não sei. Ando muito decepcionada com Ministério Público e outras instituições, um dos motivos da minha pré-candidatura.
Abaixo, a ata da tal assembleia em que "nós" consentimos pelo retorno da contribuição sindical confederativa, por unanimidade.
Texto enviado - O Brasil que eu quero para o futuro
Recebi o texto abaixo com pedido de publicação. A realidade que a colega aponta é comum em muitas conversas nossas com o pessoal do hospital, um pessoal judiado pela administração.
Eis o texto.
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Olá a todos. O Brasil que eu quero para o futuro, não é uma campanha estúpida e politicamente correta feita por uma emissora que é um dos piores veículos de comunicação da nossa época.
Sou técnica de enfermagem e por motivos óbvios não irei me identificar. Trabalho com enfermagem desde 1999, e apesar de amar o que eu faço, infelizmente nossa categoria não é devidamente valorizada, em partes pelo governo e população, e em partes, por culpa de profissionais da própria categoria.
O Brasil que eu quero para o futuro, é um lugar onde o Conselho Regional de Enfermagem (COREN), nesse caso o COREN – MG, faça realmente algo de bom e de produtivo pelos profissionais legalmente inscritos, além de cobrarem anuidades e nos ameaçarem quando as mesmas estão em atraso, com títulos protestados em cartórios.
O Brasil que eu quero para o futuro é com um COREN-MG que realmente fiscalize tudo, inclusive as péssimas condições de trabalho em que realizamos nossas atividades, principalmente dentro do serviço público. O Brasil que eu quero para o futuro é com um COREN-MG que apure, investigue e tome providências em relação aos atos de ilegalidade, abuso de poder e assédio moral que passamos todos os dias nas mãos de supervisoras de enfermagem e médicos.
O Brasil que eu quero para o futuro é um lugar onde minhas colegas de trabalho se lembrem que somos a maior força de trabalho do hospital do IPSEMG e que juntas somos mais e podemos qualquer coisa.
O Brasil que eu quero para o futuro é um lugar onde minhas colegas de trabalho entendam que trabalho em equipe é quando uma ajuda a outra, ao invés de falar mal dos colegas pelas costas, para tentar se promover com médicos e supervisoras, não por mérito, mas pela calúnia e pela mentira.
O Brasil que eu quero para o futuro é um lugar onde minhas colegas de trabalho deixem de ser burras, achando que são mais inteligentes que os outros e parem de reclamar de tudo, botar defeito em tudo, achando que a opinião delas é uma verdade absoluta e inquestionável. Pessoas inteligentes, só abrem a boca para falar quando tem certeza do que dizem.
O Brasil que eu quero para o futuro é um lugar onde a enfermagem crie consciência de unidade e corporativismo, para que possamos ser valorizados, respeitados e levados a sério assim como os médicos e advogados são não só pela categoria, bem como pela sociedade de forma geral.
O Brasil que eu quero para o futuro, é piso salarial nacional para a categoria, com remuneração justa e que seja cumprido por hospitais particulares e públicos.
O Brasil que eu quero para o futuro é um lugar onde as 30 horas semanais para enfermagem seja lei e que seja cumprido por hospitais particulares e públicos.
O Brasil que eu quero para o futuro é um lugar onde recebendo um salário justo, eu não tenha que me matar de trabalhar em 2 ou 3 lugares e fazer horas extras para complementar minha renda deixando meu marido e meus filhos abandonados, distante da convivência comigo.
O Brasil que eu quero para o futuro é um lugar onde minha profissão seja não só bem remunerada, mas reconhecida com uma carga horária reduzida, uma vez cuido de vidas humanas e não posso cometer erros, pois um erro pode se transformar em uma sequela permanente ou até mesmo matar o paciente.
Sou apenas uma técnica de enfermagem, mas não é preciso ter curso superior que na minha profissão existe muito trabalho, muita responsabilidade, muita pressão e pouco reconhecimento e remuneração.
Atualmente trabalho em 2 hospitais, um público, onde sou concursada e tenho carga horária de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso, e outro particular com a mesma carga horária.
O salário dos 2 hospitais é péssimo. Mas o do hospital público é mais baixo. O hospital público para trabalhar é muito pior. Falta material, equipamentos sucateados, colegas que acham que podem mais que você pois estarem no serviço público há mais tempo. Supervisoras de enfermagem que cobram de você que você tenha a mesma competência que teria se estivesse em um hospital particular, porém sem te oferecer a estrutura e o suporte que um hospital particular te oferece.
Aí quando você fala que não é possível realizar as tarefas por falta de equipamentos ou materiais para tal, elas te avaliam de forma negativa alegando que você não sabe trabalhar sob adversidades.
Poxa! Me mato de trabalhar sou educada e bem humorada com todos e os únicos elogios que recebi até hoje no serviço público foram de pacientes e acompanhantes. As supervisoras, se você faz uma coisinha de nada errada, se você atrasa 2 minutos, já chamam para conversar. Mas se você trabalha por 2 porque o colega faltou de serviço, não tem um elogio, o máximo que eu já escutei foi “você é paga para isso!”.
Aí, quando vejo colegas totalmente desestimulados para trabalhar, muitos em casos de depressão, que ocasionam em licenças médicas, ainda tenho que ouvir de outras “colegas” de trabalho, verdadeiras víboras, que a pessoa está de piti, ou então que vive de atestado!
Curiosamente, essas “colegas”, sempre são péssimas de trabalho, fofoqueiras, acham que são as sabichonas, sendo que a maioria delas nem escrever direito sabe. A única coisa que sabem fazer é falar mal dos colegas, botar defeito em tudo e sempre que alguém tem uma ideia, de duas uma; ou desestimula a pessoa falando que não vai dar certo, ou então rouba a ideia da pessoa de forma descarada apresentando para a chefia como se a ideia dela fosse.
Assim, fica muito difícil manter harmonia dentro de um setor. Já pensei em sair do serviço público, mas não posso. Com o salário de um só e do meu marido não dá. Pago aluguel e não tenho coragem de deixar meus filhos passarem necessidade.
Tenho muita fé em Deus que algum dia, iremos conseguir 30 horas, com um piso salarial nacional com um valor justo para enfermagem.
Se conseguirmos isso, poderei comprar uma casa, sair do hospital particular, ver meus filhos crescerem, passar mais tempo com meu marido, passar mais tempo com minha família, que sempre reclama que eu sou casada com o trabalho.
Em relação às colegas, oro e peço muito a Deus, que as ajude, para que elas criem consciência que não é falando mal, ferrando os colegas, botando defeito em tudo e reclamando de Deus a da terra que vamos conseguir as coisas.
Se quisermos respeito, antes de tudo temos que nos respeitar em primeiro lugar, tomarmos uma postura. Nunca seremos respeitados se não tivermos uma postura de respeito, união e solidariedade dentro da nossa categoria.
Então colegas, ponham a mão na consciência, pensem um pouco. Esqueçam as diferenças, vamos todos caminhar na mesma direção, com o mesmo objetivo em mente.
Esse é o Brasil que eu quero para o futuro!
M.
Técnica de Enfermagem do Hospital da Previdência
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