No último dia 18 de maio, os pacientes, familiares e trabalhadores da saúde mental saíram em bloco carnavalesco por Belo Horizonte, divulgando a bandeira anti-manicomial, ou seja, o fim dos manicômios, dos hospícios. O lema é "Saúde não se vende, loucura não se prende!"
Há cerca de 20 anos visitei o Museu da Loucura, em Barbacena/MG. Foi doloroso! E ainda vem um suspiro de "pqp" quando me lembro desse passeio. É algo que todos deveriam ver: a realidade crua dos tratamentos cruéis, degradantes, pelos quais passavam (será mesmo que acabou?) os doentes mentais nas instituições onde eram trancafiados.
Hoje é proibido manter os doentes internados, exceto em crises ou quando são violentos, com risco para si mesmos ou para os outros.
Porém, alguns pacientes, mesmo não representando risco exigem cuidados e atenção constante. O fim dos manicômios não veio com o apoio necessário às famílias, para que cuidassem de seus entes em situação de sofrimento mental.
O resultado, algumas vezes, é trágico. O noticiário é cheio de casos de portadores de sofrimento mental que fizeram mal, muito mal, aos outros, aos próprios filhos e a si mesmos.
Essa pessoas, esses núcleos familiares, precisam de apoio e todo tipo de ajuda, em especial nos casos em que o paciente exige vigília constante. Quero muito colaborar neste sentido!
Vote Adriana Fernandes, 44544, para deputada
estadual.
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