Hoje
vou escrever diferente,
De
um jeito que não estou acostumada.
Cansei
de ser normalzinha,
Agora
a ideia vai ser ritmada.
Comemoramos
esta semana
O
Dia do Índio no Brasil.
De
todos os filhos destas terras,
Talvez
o mais varonil.
A
lei brasileira pretende
Tratar
o índio como nosso igual.
Antes
era incapaz, um coitadinho,
Hoje
a situação jurídica é contextual.
O
indígena agora terá
Lei
específica a obedecer.
Se
continuar a viver na aldeia
Seu
estatuto é que irá prevalecer.
Continuará
como sílvicola,
Tutelado
pelo Estado,
E
tudo que fizer
Será
relativizado.
Se
porém ele preferir
Viver
em nossa sociedade,
Deverá
cumprir as nossas leis
Quando
atingir a maioridade.
É
o Judiciário, após ouvir o Ministério Público,
Que
dará autorização,
Desde
que o índio conheça o português
E
os usos e costumes da região.
E,
assim, sairá da aldeia
Pelo
juiz autorizado.
Seguindo
as leis do homem branco,
Vivendo
como civilizado.
Desculpem
a brincadeira
De
falar do Direito em verso.
Inovar
às vezes é preciso.
E
gosto de mudar, confesso.
De
qualquer forma, acredito
Que
o recado esteja dado.
O
índio é como nós,
Não
tem porquê ser discriminado.
E
pra fechar o texto da semana,
Como
sempre venho desejar
Muita
luz para todos nós
E
qualquer dúvida, é só enviar.
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